Implicações do uso de monensina, narasina e salinomicina em dietas de terminação de cordeiros em confinamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Brenda Luciana Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-04112024-115700/
Resumo: A eficiência produtiva dos ruminantes está estritamente relacionada à fermentação ruminal, sendo os ionóforos amplamente utilizados para melhorar esse processo. Embora seus benefícios na modulação da fermentação ruminal e no desempenho dos animais sejam bem estabelecidos, há controvérsias sobre as doses recomendadas para ovinos. Este estudo teve como objetivo comparar a monensina, narasina e salinomicina na modulação da fermentação ruminal, digestibilidade dos nutrientes, desempenho e características de carcaça de cordeiros em confinamento. Experimento 1: Foram utilizados vinte cordeiros machos (Dorper x Santa Inês) castrados, canulados no rúmen, com peso inicial médio de 44 ± 6,3 kg e 8 meses de idade, distribuídos em blocos completos casualizados. Os tratamentos experimentais foram: CONT: sem inclusão de aditivos; MON8: 8 mg kg-1 de MS de monensina; NAR13: 13 mg kg-1 de MS de narasina; SAL20: 20 mg kg-1 de MS de salinomicina. O consumo e a digestibilidade dos nutrientes não diferiram com a inclusão dos ionóforos na dieta, exceto a digestibilidade do extrato etéreo (EE), que aumentou (P = 0,008) com a suplementação com monensina. Com relação às características de fermentação ruminal, não foi observada influência dos aditivos no pH, N-NH3, total de AGCC, relação C2:C3 e proporção molar dos AGCC, exceto o isovalerato, que aumentou com a inclusão de salinomicina na dieta (P = 0,01). Experimento 2: Foram utilizados cinquenta e seis cordeiros não castrados (Dorper x Santa Inês), com peso médio inicial de 20 ± 4,6 kg e idade inicial de 73 ± 12 dias, distribuídos em blocos completos casualizados. Os tratamentos experimentais foram os mesmos descritos para o Experimento 1. O desempenho, o comportamento alimentar e as características de carcaça não foram influenciados pelos tratamentos. Em conclusão, para cordeiros em confinamento alimentados com dietas com alto teor de concentrado, os ionóforos não se mostram efetivos em provocar modulações importantes no consumo, digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal e desempenho produtivo.