Variabilidade genética em espécies de Anastrepha do grupo fraterculus (Diptera; Tephritidae) através do seqüenciamento de genes do DNA mitocondrial e análise de RFLP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Smith-Caldas, Martha Rocio Bressan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-151942/
Resumo: Algumas espécies de moscas-das-frutas são importantes pragas agrícolas. Dentre as que causam maior prejuízo estão algumas espécies do grupo fraterculus, do qual faz parte a espécie nominal A. fraterculus, considerada por vários autores um complexo de espécies crípticas. Com o objetivo de esclarecer as relações genéticas entre algumas das espécies deste grupo, quinze espécies foram analisadas: doze pertencentes ao grupo fraterculus, uma sem grupo morfologicamente definido e duas tomadas como grupos externos. Para as espécies que compõem o grupo fraterculus parte dos genes mitocondriais citocromo oxidase subunidade I (COI), NADH desidrogenase subunidade 6 (ND6) e a subunidade 16S de RNA ribossômico (16S) foram seqüenciados e analisados filogeneticamente. As populações da espécie nominal A. fraterculus foram analisadas através de enzima de restrição com posterior seqüenciamento dos diferentes padrões. A análise individual e em conjunto dos diferentes genes indicam a não-monofilia do grupo fraterculus com a possibilidade de existência de múltiplos conjuntos gênicos. Nas árvores geradas pelos diferentes métodos, A. barbiellinii mostrou-se separada das demais espécies do grupo fraterculus evidenciando a necessidade de revisão da colocação dessa no grupo. A. acris, espécie sem grupo morfologicamente definido, de acordo com os dados desse trabalho, encaixa-se dentro dos limites do grupo fraterculus. Fica clara a necessidade em revisar a colocação das espécies A. acris e A.barbiellinii no grupo fraterculus. Na região compreendida entre os genes COI e COII, estudada para a caracterização das populações de A. fraterculus constatou-se a ocorrência de uma região intergênica entre os genes tRNA Leu e COII. A enzima Psi I, utilizada nessa região gerou cinco padrões de restrição e foi constatada variação inter e intrapopulacional