Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Patricia Gonçalves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-19122011-132218/
|
Resumo: |
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença de evolução clínica lenta e de caráter assintomático, que se associa frequentemente a alterações funcionais e estruturais dos órgãos-alvo e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares. A HAS é a doença que mais se destaca em idosos no Brasil, com proporções em torno de 50% e, na população adulta, estima-se prevalência em torno de 20%. Modificações de hábitos de vida são eficazes na prevenção e no controle da HAS, com melhora da eficácia anti-hipertensiva e diminuição do risco cardiovascular associado. O caráter assintomático faz com que os indivíduos com HAS apresentem dificuldades de adesão ao tratamento. O diagnóstico da HAS e seu tratamento são grandes desafios para o conhecimento do impacto da doença sobre a vida do paciente. O objetivo do estudo foi estimar a prevalência da HAS em idosos do município de Jaborandi/SP e avaliar fatores sociodemográficos, clínicos, a atividade física e a qualidade de vida (QV). Trata-se de um estudo descritivo transversal do tipo inquérito que utilizou como instrumentos os questionários: Mini Exame do Estado Mental; Demográfico, socioeconômico e clínico; Baecke modificado para idosos; e QV específica para hipertensos. As variáveis foram analisadas pelo Teste Exato de Fisher, considerando significativo p< 0,05. Foram avaliados 82 idosos: 48 mulheres (58,54%) e 34 homens (41,46%), com predomínio do grupo etário 60-69 anos (45,12%), de cor branca (84,14%), com baixa escolaridade (média de 3,01 anos de estudo), baixa renda: classe D (54,88%) e classe E (31,71%) e com 82,93% dos idosos aposentados. A prevalência da HAS foi de 75,60% (77,08% para mulheres e 73,53% para homens). Apresentaram associação significativa as variáveis: HAS por Circunferência da cintura (0,011), por Classificação da pressão arterial (PA) (<0,001), por Plano privado de saúde (0,03); QV por Saúde mental ruim em 30 dias (0,032), por Alcoolismo (0,023), por Tabagismo (0,005) e por Número de medicamentos em uso em 3 meses (0,018). Os resultados indicaram que a educação em saúde é imprescindível para que o paciente, sendo instruído sobre os princípios em que se fundamenta o tratamento, consiga exercer o controle adequado da PA, visando melhor qualidade de vida. |