Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Panes, Ana Carulina Spinardi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-03042017-175707/
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Resumo: |
A identificação precoce de crianças com comprometimentos nos processos de aquisição e/ou desenvolvimento da linguagem oral é positiva e fundamental. Profissionais que participam do desenvolvimento da criança (no âmbito da saúde e educação) desempenham um papel importante nesse contexto. Este estudo buscou verificar as condutas de profissionais das áreas da saúde e educação frente a crianças que apresentem fatores de risco para desenvolver alterações de linguagem ou que já apresentem sinais dessas alterações; e identificar instrumentos ou procedimentos específicos que esses profissionais utilizam em suas práticas para a identificação dessas crianças. Foi elaborado um questionário especificamente para o estudo, que foi disponibilizado de forma on-line aos participantes. O link de acesso ao questionário foi publicado em um site institucional e também divulgado em listas de contato eletrônico. Não houve possibilidade de se estabelecer o número de participantes deste estudo, uma vez que o acesso ao questionário era livre e irrestrito e por ter sido difundido via Web. Cada um dos questionários respondidos foi analisado e as informações fornecidas foram tabuladas para que as respostas fossem agrupadas e os resultados apresentados de maneira descritiva. Cento e oitenta e sete profissionais, entre eles: Fonoaudiólogos, Professores, Enfermeiros, Médicos, Psicólogos, Agentes Comunitários de Saúde, Técnicos em Enfermagem, Fisioterapeutas, Dentistas, Nutricionista, Assistentes Sociais, Biólogo s Terapeuta Ocupacional, responderam o questionário. Ao receberem queixas dos pais em relação a uma possível alteração no desenvolvimento de linguagem da criança, 55,6% dos profissionais respondeu que encaminha a criança para um fonoaudiólogo. Quanto aos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de fala-linguagem da criança, a pouca estimulação foi o mais citado pelos participantes. Em relação à identificação desses fatores de risco no histórico da criança, 75,4% relatou que os identifica por meio de anamnese, 19,3% dos profissionais não identificam esses fatores em sua prática profissional e 5,3% utilizam protocolo específico. Quanto à conduta adotada quando a criança apresenta em seu histórico fatores de risco para desenvolver alterações de linguagem, 54,5% dos participantes não respondeu a pergunta, dos que respondeu, a maioria referiu que realiza encaminhamento para um fonoaudiólogo. Concluiu-se que profissionais da saúde e educação que identificam fatores de risco para linguagem em suas práticas profissionais o fazem por meio de anamnese. Diante da presença desses fatores, as crianças são encaminhadas a um fonoaudiólogo, que é o profissional legalmente habilitado para avaliar e reabilitar as alterações na aquisição e desenvolvimento da linguagem. |