A crítica machadiana durante o Estado Novo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, Gabriela Manduca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-19062012-121324/
Resumo: O presente estudo propõe-se a analisar a consagração de Machado de Assis durante o Estado Novo, a sua transformação em patrimônio cultural brasileiro e as relações desses processos com a crítica machadiana do período. Estudo que tem por objetivo a análise da recepção crítica do período e, como complemento a isso, a análise das homenagens ao centenário de nascimento de Machado de Assis (1939), a fim de observar a construção do mito de Nação relacionado com a edificação de Machado de Assis como patrimônio nacional. Durante o Estado Novo Machado de Assis foi entronizado como o grande escritor de uma galeria de vultos nacionais. É certo que a comemoração do centenário de nascimento de Machado de Assis (1939) coincidiu com a vigência do Estado Novo (1937 1945), mas a coincidência de datas não parece poder justificar o alcance dessa comemoração. O presente estudo trabalha com a hipótese de que o emprego da imagem de Machado de Assis feito tanto pelos órgãos oficiais do Estado Novo como pela crítica machadiana do período contribuiu para a conformação de Machado de Assis como escritor consagrado e emblemático da nação brasileira e, em consequência, contribuiu para a construção do mito de Nação.