Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Azeredo, Leticia Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-22022010-161306/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: os principais aspectos clínicos da esquistossomose mansônica (EM) são determinados pelas lesões vasculares e suas repercussões na hemodinâmica portal. O acesso não-invasivo a essas alterações tem importância fundamental na avaliação da morbidade da doença e na identificação de pacientes com maior risco de complicações. Este estudo de campo realizado em três áreas com níveis distintos de endemicidade, objetivou: a) verificar a viabilidade da USDoppler em estudos de campo; b) identificar os sinais de morbidade relacionados à EM e correlacioná-los com a endemicidade das áreas estudadas; c) determinar os valores dopplervelocimétricos do sistema vascular esplâncnico na EM; e d) determinar as alterações hemodinâmicas na EM. CASUÍSTICA E MÉTODOS: foram examinados por meio da US-Doppler, 554 pacientes esquistossomóticos, divididos em três grupos, de acordo com o local de realização do exame: área de baixa endemicidade (n=109); área de média endemicidade (n=255) e área de alta endemicidade (n=190). Avaliaram-se o fígado, o baço, a vesícula biliar, os vasos portais, as artérias hepática e esplênica, as veias hepáticas e os vasos colaterais. Para análise da morbidade da doença, foi utilizado o protocolo do Niamey Working Group (2000). O protocolo Doppler foi elaborado para fins específicos desta pesquisa. RESULTADOS: houve correlação estatisticamente significante entre as frequências de: espessamento periportal, esplenomegalia, espessamento da parede da vesícula biliar, aumento do calibre dos vasos portais, redução do lobo direito e o nível de endemicidade das áreas. Não houve relação significativa entre a hipertrofia do lobo esquerdo e a endemicidade das áreas. Considerando-se os achados ultrassonográficos de espessamento periportal e/ou esplenomegalia, os pacientes foram alocados em quatro grupos de acordo com a forma de apresentação da doença. As formas hepatointestinal e hepatoesplênica foram mais frequentes na área de alta endemicidade, demonstrando associação significativa entre o nível de endemicidade e a gravidade da doença. A velocidade máxima de fluxo da veia porta apresentou valores normais na maioria dos casos. O fluxo hepatofugal, a trombose portal e a circulação colateral foram pouco frequentes e identificados apenas na área de alta endemicidade. A veia gástrica esquerda foi a colateral prevalente. As veias hepáticas apresentaram padrão de fluxo alterado em 1/4 dos casos, alteração essa relacionada à presença e à intensidade de espessamento periportal. A artéria hepática não apresentou alterações significativas nos parâmetros avaliados. As alterações da artéria esplênica (aumento do calibre, da velocidade de pico sistólico e do índice de resistividade) foram mais frequentes na área de alta endemicidade e na forma hepatoesplênica, com diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: a US-Doppler mostrouse viável e adequada para avaliação das alterações hemodinâmicas da EM em estudos de campo. Os sinais de morbidade detectados ultrassonograficamente são parâmetros fidedignos do nivel de endemicidade da EM, e, as informações funcionais do sistema portal obtidas pela US-Doppler, contribuem para o diagnóstico mais preciso das formas clínicas da doença nas áreas endêmicas |