O favor: uma ponte entre Brasil e Portugal oitocentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Yara Fruteiro Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-02082017-104754/
Resumo: Para o estudo de relações entre as literaturas brasileira e portuguesa durante o século XIX esta dissertação de mestrado buscará identificar e compreender o favor, como definido por Roberto Schwarz em Ao Vencedor as Batatas, no contexto luso-brasileiro e em algumas obras nas quais o favor ainda não foi objeto de análise. Para discutirmos as prefigurações do favor, escolhemos obras do Brasil, Portugal e França nas quais algo muito semelhante ao favor descrito por Schwarz na obra machadiana já pode ser observado. São elas: O Filho do Pescador, de Teixeira e Sousa; A Mão do Finado, de Alfredo Hogan e Eugènie Grandet, de Balzac. Já, para tentarmos entender um pouco mais do favor brasileiro e fazer relações com Portugal oitocentista, escolhemos uma obra de Machado de Assis e outra de Camilo Castelo Branco que foram publicadas em períodos muito próximos aos grandes sucessos dos autores. São elas Iaiá Garcia de Machado de Assis, publicada três anos antes de Memórias Póstumas de Brás Cubas e As Três Irmãs de Camilo Castelo Branco, publicada no mesmo ano que Amor de Perdição. Esperamos que as semelhanças e diferenças encontradas nas descrições literárias das sociedades brasileira e portuguesa feita pelos autores nos possibilite evidenciar o favor como uma ponte que colaborou para o entendimento do romance nos países em questão.