Estudo das maloclusões na dentição decídua em pré-escolares nascidos prematuros de muito baixo peso submetidos a dispositivos e procedimentos para assistência respiratória na UTI neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Fernanda Malheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-03052017-145840/
Resumo: INTRODUÇÃO: Os recém-nascidos pré-termos principalmente aqueles de muito baixo peso são na maioria das vezes, submetidos a procedimentos para assistência respiratória invasiva e não invasiva durante sua internação na UTI Neonatal. OBJETIVO: 1- Verificar a incidência de maloclusão na dentição decídua de pré-escolares, que nasceram prematuramente, de muito baixo peso e que receberam assistência respiratória através de ventilação mecânica invasiva com Intubação orotraqueal e do Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) enquanto estiveram internados na UTI neonatal; 2- Verificar a relação entre aleitamento materno, mamadeira, uso da chupeta nos mesmos préescolares. MÉTODOS: Foram estudados 34 pré-escolares no período de 2 a 5 anos de idade. Avaliação: Relação de plano terminal dos 2º molares decíduos; Presença de espaço primata; Mordida aberta anterior; Mordida aberta posterior; Mordida cruzada anterior e/ou posterior; Giroversão; Apinhamento na dentição decídua completa. RESULTADOS: O Tempo de IOT e CPAP não esteve relacionado com o tipo relação terminal dos molares. Não houve correlação entre dispositivos de assistência respiratória com mordida aberta. Destaca-se que houve efeito significativo entre o tempo de IOT em relação à presença de mordida aberta anterior (p=0,009). CONCLUSÕES: Em nossa casuística constatamos que a relação dos segundos molares não sofreu interferência da prematuridade, do peso ao nascimento, e nem da necessidade de assistência respiratória recebida durante a internação na UTI neonatal. O aleitamento materno foi um fator positivo para a presença dos espaços primatas. Crianças que foram submetidas à ventilação mecânica invasiva, apresentaram correlação com mordida cruzada anterior. Nas 34 crianças acompanhadas observamos que a prematuridade, o tipo de parto, o tipo de assistência respiratória recebida durante a internação na UTI neonatal, não influenciaram na presença de mordida aberta anterior