Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Sérgio Augusto de Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-23112004-153950/
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Resumo: |
Os objetivos deste experimento foram os de realizar levantamento exploratório da produção, composição e perfil de ácidos graxos do leite de búfalas e dos alimentos utilizados em cinco fazendas da região de Sarapuí e Pilar do Sul, no Estado de São Paulo. Foram coletadas amostras mensais de leite de oito búfalas por fazenda e de alimentos durante os meses de abril a novembro de 2002. Das cinco fazendas, uma explorava sistema de confinamento total e quatro usavam sistemas de produção a pasto com suplementação volumosa no inverno (silagem de gramíneas e cana-de-açúcar) e concentrado (resíduo de cervejaria ou mistura comercial) o ano todo.Três propriedades realizavam duas ordenhas diárias, e as demais apenas uma. Os teores de gordura, proteína e lactose variaram de 5,4 a 8,6%, 3,7 a 4,9% e 4,5 a 5,6%, respectivamente, valores normais para bubalinos. Os teores de gordura e de proteína aumentaram ao longo da lactação, enquanto o teor de lactose acompanhou a curva de lactação. O teor de nitrogênio uréico no leite variou entre 5,6 e 27,3 mg/dL, com valor médio em todas as fazendas de 15,9 mg/dL, inferior ao observado na literatura para bubalinos. Do total de ácidos graxos na B. decumbens o ácido linoléico variou de 18,2% no inverno para 19,9% no verão e o ácido linolênico de 20,8% no inverno para 31,4% no verão. A B. ruziziensis apresentou teor de ácido linoléico 17,7% no inverno e 19,4% no verão, enquanto o ácido linolênico variou de 50,2% no inverno para 45,6% no verão. Observou-se grande variação individual no teor de CLA no leite de bubalinos (0,31-3,42%). Nos animais a pasto ou com suplementação volumosa de gramíneas frescas a variação foi maior (0,44 a 3,31%) que nos animais confinados (0,31 a 1,74%). Os teores obtidos de CLA no verão foram em média mais elevados (38,6%), que no inverno, nos rebanhos em pastejo. A Análise de Componentes Principais confirmou a correlação positiva entre os ácidos graxos de cadeia ímpar e de cadeia ramificada e alta correlação entre os ácidos capróico, caprílico e cáprico. Também indicou correlação negativa entre os ácidos graxos de cadeia longa com os de cadeia curta, média, ímpar e ramificada. O teor dos ácidos graxos hiper-colesterolêmicos (ácidos láurico, mirístico e palmítico) diminuiu à medida que houve elevação do teor de ácidos graxos de cadeia longa no leite. A atividade da enzima ∆9-dessaturase, medida indiretamente (relação produto x substrato), foi maior em animais que receberam resíduo de cervejaria em menor quantidade ao longo do ano. |