Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carraro, Julia Granado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-06052022-114901/
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Resumo: |
A síndrome da fragilidade pode ser definida pela diminuição da reserva energética e resistência reduzida aos estressores, sendo caracterizada por fraqueza muscular, fadiga e perda de peso não intencional. Dessa forma, qualidade de vida sofre alterações com a perda do equilíbrio entre o binômio saúde/doença. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a o fenótipo da fragilidade e a qualidade de vida dos pacientes pré-operatório e pós-operatório de cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea. Foi avaliada a prevalência da fragilidade e a qualidade de vida no período pré-operatório. Para avaliação da fragilidade foram utilizados cinco critérios, definidos segundo critérios de Fried: perda de peso não intencional, baixo nível de atividade física, fadiga auto referida, perda de força muscular periférica e teste de velocidade. No pré operatório, três e seis meses de pós-operatório foi avaliada a qualidade de vida dos indivíduos frágeis, não-frágeis e pré-frágeis através dos questionários: Medical Ostudy 36-item Short-form Health Survey (SF-36), Seattle Angina Questionnaire (SAQ) e Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire(MLHFQ). Os dados foram coletados por meio de entrevistas. Foram avaliados 117 pacientes, sendo que 75 (64,1%) foram submetidos à cirurgia de correção de valvopatias e 42 (35,9%), sendo os coronariopatas 6,8% não frágil, 50% pré-frágil e 43,2 % não frágil e os valvopatas 1,4% não frágil, 42,5% pré-frágil e 56,2% frágil. A avaliação com o SF-36 e com o SAQ em indivíduos frágeis, pré-frágeis apresentou uma melhora significativa 3 e 6 meses pós cirúrgico em todos os domínios, já os não frágeis não houve melhora significativa entre pré e pós cirúrgico. A avaliação com o MLHFQ nos valvopatas com classe NYHA ≥III também apresentou melhora significativa nos três domínios, no período de 3 e 6 meses pós cirúrgico e também melhora na avaliação entre 3 e 6 meses pós cirurgia. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que a prevalência de pacientes caracterizados como frágeis, segundo os critérios de Fried (2001), é alta entre pacientes candidatos a operações cardiovasculares. A qualidade de vida dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca neste estudo apresentou melhora significativa comparando-se os períodos pré-operatório e 3 meses de pós-operatório, bem como entre pré operatório e 6 meses de pós-operatório, com melhora dos domínios dos instrumentos aplicados para análise. |