A menina boba e a discoteca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carozze, Valquiria Maroti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-04122012-185949/
Resumo: Este trabalho se propõe analisar, interpretar e destacar o desempenho da musicóloga Oneyda Alvarenga, como diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo (atual Discoteca Oneyda Alvarenga), trazendo a lume seu perfil de poeta, musicóloga e etnóloga, e de Mario de Andrade, como diretor do Departamento de Cultura da cidade e criador da seção que comportava o funcionamento da Discoteca Municipal; abordar seu papel como mentor de Oneyda Alvarenga; os esforços do intelectual modernista, crítico de arte e musicólogo no sentido de promover a busca de uma expressão genuinamente nacional da música brasileira. Propõe-se também a analisar a própria Discoteca Pública Municipal, seus objetivos, seu momento histórico e cultural, antes e durante o governo de Getúlio Vargas; o valor e o sentido da organização da documentação musical brasileira e latino-americana na época do Departamento de Cultura, sob diretoria de Mario de Andrade, segundo os propósitos do americanismo musical defendido por Curt Lange. Ainda sob o ponto de vista do americanismo musical, estabelecer relações entre os objetivos de difusão cultural mediante o trabalho de recuperação da música folclórica pela Missão de Pesquisas Folclóricas, a criação da Discoteca Pública Municipal e o contexto latino-americano, com sua atmosfera intelectual, que favorecia a criação de órgãos que pusessem à disposição documentos a serem pesquisados, refletindo sobre esse empreendimento no momento sócio-cultural brasileiro das décadas de 1930 e 1940, passando pelo viés da realidade brasileira, ao mesmo tempo gestada pela criação e universo social que propicia essa criação.