Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marinovic, Marcelo Paradiso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-25102021-173813/
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Resumo: |
A obesidade está envolvida com o desenvolvimento de diversas comorbidades, dentre elas a doença gordurosa hepática não alcoólica (NAFLD). Tal condição está associada com a redução dos níveis séricos de adiponectina, reduzindo assim a sinalização hepática, principalmente via AdipoR2, e como consequência, redução de vias oxidativas dependentes de PPAR<font face = \"symbol\">a.O tratamento com chá verde (GT, do inglês green tea) está envolvido com o aumento de adiponectina circulante e melhora da esteatose hepática. Nosso objetivo foi investigar se a melhora da NAFLD induzida pelo tratamento com GT depende da ação da adiponectina. Utilizamos nesse estudo camundongos machos (selvagens) e nocautes para adiponectina (AdipoKO) que receberam alimentação e água ad libitum por um período total de 20 semanas, sendo 8 semanas iniciais de indução de obesidade e 12 semanas com a suplementação com o extrato de GT. Na última semana de experimentação os animais foram submetidos ao teste de tolerância à glicose e tolerância a insulina, seguido da avaliação do gasto energético por calorimetria indireta. Após o período de experimentação, os animais foram eutanasiados e o fígado retirado para posteriores análises das rotas metabólicas por meio de expressão gênica (RT-PCR) e proteica (Western Blotting). Os animais AdipoKO tratados com GT apresentaram maior peso corporal e dos depósitos adiposos, associado a uma diminuição no gasto energético, assim como hiperinsulinemia em relação aos selvagens. Nesses animais houve uma piora na esteatose hepática, além do aumento na maquinaria lipogênica hepática. Observamos também que houve uma redução no output de glicose e na beta oxidação hepática, indicando que a presença da adiponectina é importante para os efeitos do GT. Adicionalmente, as catequinas do GT atuam sob a lipogênese e a beta oxidação de forma dependente de PPAR<font face = \"symbol\">a, e, em particular, as catequinas EGC e EC podem ligar diretamente no PPAR<font face = \"symbol\">a.Podemos concluir que os efeitos do GT são dependentes de adiponectina e também envolvem o PPAR<font face = \"symbol\">a. |