Regionalização do ciclo diurno da precipitação sobre a Bacia Amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nina, Ronald Guiuseppi Ramírez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-13022023-143713/
Resumo: Devido a sua grande extensão territorial, complexo sistema de rios, topografia com áreas de floresta, pastagem, centros urbanos, à presença da Cordilheira dos Andes e sua grande biodiversidade, a Bacia Amazônica (BA) é considerada uma área não homogênea. O ciclo diurno da precipitação sobre a BA foi analisada utilizando dados do produto IMERG V06B Final Run PrecipitationCal (t = 0,5h e x = 0,1 ) do projeto GPM para um perodo de 20 anos. Foram analisadas as oscilações diurnas e semi-diurnas da precipitação mediante a análise harmônica, e utilizadas as métricas diurnas da amplitude, fase e taxa de precipitação média que têm a caracterstica de condensar grandes quantidades de dados em informações úteis. Foi utilizado o critério da amplitude normalizada para associar setores com uma distribuição bimodal ou uniforme (com dois ou nenhum pico no dia) ou unimodal (com um único pico no dia). A fase do primeiro harmônico mostra o deslocamento dos sistemas precipitantes desde o nordeste e leste da BA para o interior, identificando uma região de dissipação desses sistemas antes de atingir o centro da BA. Esse mesmo comportamento acontece desde os Andes e em direção ao centro da BA, i.e., os picos acontecem primeiro nos Andes (tarde-noite-madrugada), depois nos vales andinos (madrugada-manhã) e logo (tarde-noite-madrugada) no centro da BA. A regionalização do ciclo diurno foi realizada mediante a técnica K-Means, utilizando as métricas diurnas do primeiro e segundo harmônico, a taxa de precipitação média, e o número de grupos (clusters) determinado mediante os scoresde silhueta e o método elbow. A configuração espacial dos clusters identificados para cada perodo de estudo (DJF, MAM, JJA e SON) mostra uma variação sazonal, sendo modulada pelo Sistema de Monção da América do Sul. Porém, a sua intensidade e momento de ocorrência dos picos das taxas de precipitação horária são modulados por fatores locais.