Aids na escola: representações docentes sobre o cotidiano dos alunos e alunas soropositivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Krokoscz, Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-24012006-125548/
Resumo: Pouco sabemos sobre o cotidiano escolar dos alunos e alunas com aids. Visando investigar essa realidade, a presente pesquisa tem como principal objetivo identificar quais os modelos organizadores aplicados por uma amostra de docentes na resolução de situações do cotidiano escolar, envolvendo alunos e alunas portadores do HIV/aids e quais são os valores presentes em tais modelos. Adotamos como referencial teórico-metodológico a Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento, uma abordagem sobre o funcionamento psicológico. Participaram desse estudo 83 professores/as de escolas públicas e privadas de Educação Infantil e Ensino Fundamental dos municípios de São Paulo e Cajamar. Realizamos um levantamento exploratório das situações vivenciadas por 23 desses profissionais para a elaboração do instrumento definitivo de pesquisa. Destacamos, através desse procedimento, as seguintes temáticas relacionadas ao cotidiano escolar dos alunos e alunas com aids na ótica dos educadores: o risco de transmissão do HIV/aids, as dificuldades de aprendizagem dos alunos com aids e a inclusão deles na escola. Elaboramos três questionários com sete questões sobre estes temas que foram respondidos por 60 sujeitos. Para chegar aos modelos organizadores elaborados por esses sujeitos, analisamos os pensamentos e ações descritas, caracterizados pela integração de elementos abstraídos e retidos pelo sujeito, significados atribuídos e implicações estabelecidas a partir das situações apresentadas. Verificamos uma variedade de representações nos modelos elaborados, que permite avançar nas discussões sobre o cotidiano escolar dos alunos e alunas com aids em particular e sobre as práticas escolares em geral