Tendência da epidemia de Aids no município de São Paulo, 1985 a 2000

• Ano de defesa: 2003
• Autor(a) principal: Tancredi, Mariza Vono
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Aids; Aids /Epidemiology; Aids/Trends; Epidemiologia/Aids; Tendência/Aids
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-01122023-122050/

Objetivo: Analisar as tendências da incidência, mortalidade e prevalêncja da Aids no Município de São Paulo, em adolescentes e adultos, no período de 1985 a 2000 segundo sexo, grupos etários e categorias de exposição. Material e Método: Foram utilizados os dados da Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual DST/AIDS de São Paulo. A análise das tendências de 42.422 casos novos de Aids, com 25.680 óbitos, foi feita pelo método de regressão polinomial. Resultados:. Houve tendência crescente dos casos novos de Aids até 1997 e tendência de crescimento na mortalidade até 1995, com declínios posteriores. A tendência do número estimado de pessoas vivendo com Aids apresentou aumento constante em todo período. Todos os modelos de melhor ajuste foram os de segunda ordem (LnY= β0+ β1X + β2X2 ), exceto para a estimativa do número de pessoas vivendo com Aids, cujo modelo foi linear (LnY= β0 + β1X). Conclusões: O número de casos novos na categoria de exposição heterossexual apresentou tendência crescente e mais elevada, que às demais categorias, desde 1994, com queda a partir de 1998. A tendência dos casos novos em mulheres heterossexuais, a partir de 1995, superou a de homens heterossexuais e, permaneceu mais elevada, até o final da série temporal. Estas tendências apontaram expressivo aumento da participação de heterossexuais e das mulheres na epidemia de Aids. Houve uma clara tendência de queda da mortalidade após a introdução da política de acesso universal ao tratamento com anti-retrovirais no Município de São Paulo.