Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Jong van Lier, Quirijn de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-140435/
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Resumo: |
O conhecimento do processo de fluxo de água no solo em direção a uma raiz, é essencial para o manejo racional da irrigação de culturas. Um modelo foi desenvolvido para a descrição física desse processo, baseado na contabilização do fluxo de água na zona circundante à raiz e na demanda transpiratória. O modelo foi aferido num experimento com plantas de arroz (Oryza sativa L.) no material de dois solos, um Latossolo Vermelho Amarelo álico A moderado, textura média (LV) e um Latossolo Vermelho Escuro álico A moderado, textura muito argilosa (LE), ambos do município de Piracicaba (SP). Criou-se um ambiente artificial, simulando a presença de uma só raiz através da utilização de placas porosas de cerâmica. A umidade em função da distância da raiz e em função do tempo foi medida utilizando a técnica de atenuação de radiação 𝒚. O experimento conduzido não permitiu, para o material do solo LV, de alta condutividade hidráulica, validar o modelo desenvolvido, devido ao avanço . excessivamente rápido da faixa influenciada pela extração de água pelas raízes. Para o material do solo LE, com uma condutividade hidráulica menor, pôde-se observar o esgotamento de água próxima às placas porosas; de acordo com o modelo desenvolvido. Em conseqüência da aceitação do modelo concluiu-se que a extração da água do solo pelo sistema radicular de plantas depende das propriedades hidráulicas do solo. Durante a secagem do solo o potencial para manter o fluxo necessário de água em direção às raízes diminui, e muito mais rapidamente em solos com condutividade hidráulica baixa. Introduziu-se o termo potencial-limite, o potencial mais baixo que uma planta consegue manter nas suas raízes. Quando o potencial-limite das raízes é atingido, a umidade média do solo corresponde à critica. O tempo para se chegar ao potencial-limite é função da umidade inicial do solo, da condutividade hidráulica do solo, da demanda transpiratória e da distribuição espacial das raízes. As limitações do modelo proposto dizem respeito às simplificações feitas para desenvolvê-lo, como a desconsideração das variações na taxa de transpiração durante um dia, a suposição que todas as raízes têm o mesmo raio e que a água nas suas superfícies possui o mesmo potencial total, a hipótese de que, ao extrair água do solo, não há interação entre raízes e a desconsideração da variabilidade espacial , das características do solo. |