Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marques, Jennifer Vieira Paschoalin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09012017-151503/
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Resumo: |
Trata-se de um estudo observacional transversal com o objetivo de analisar a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com diabetes mellitus segundo o Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil). O estudo foi realizado em uma Unidade Distrital de Saúde, do interior paulista, com 73 pacientes que participaram do projeto ATEMDIMEL- Apoio Telefônico no Monitoramento em Diabetes mellitus. A coleta de dados foi realizada de janeiro a abril de 2014, para a obtenção dos dados extraiu-se as variáveis sociodemográficas e clínicas, e do Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil) do referido projeto. Para análise estatística foram utilizados testes t-Student, coeficiente de Spearman e para comparação de médias, teste de Mann-Whitney. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Humanos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, parecer número: 324.098. Os resultados mostraram que os pacientes tinham de 45 a 87 anos, com predomínio do sexo feminino (60,3%), casados (65,8%), aposentados (56,2%) e média de estudo de 6,7 anos. O tempo de diagnóstico mais prevalente foi de 11 a 20 anos e a hipertensão arterial sistêmica foi a principal comorbidade (75,3%). Os valores da glicemia em jejum foram maiores que 130 mg/dl para 56,2% dos pacientes e os de hemoglobina glicada alterada, 68,5%. Dos 73 pacientes, 38,4% referiram satisfação média com sua vida em geral e 43,8%, muito satisfeitos com o seu tratamento atual e a sua vida social e amizades. Da totalidade dos pacientes, 43,8% e 42,5% relataram que estavam insatisfeitos com sua vida sexual e com o tempo em que eles gastavam fazendo exercícios físicos, respectivamente. A maioria, 79,5% dos participantes referiu que nunca se sente constrangido ao relatar aos outros a sua doença e que isto não interfere na sua qualidade de vida, assim como, a faltar ao trabalho, escola ou responsabilidades domesticas por causa do seu DM (64,4). Quanto ao padrão de sono, 32,9% referiram frequência do sono ruim. Em relação a preocupações sociais e ou vocacionais, mais de 90% dos pacientes referiram que nunca tiveram preocupações e 41,1% relataram preocupação constante com uma possível complicação relacionada à doença. Em relação à média da QVRS, obteve- se que o domínio preocupação social vocacional apresentou melhor pontuação, 1,67, enquanto o domínio satisfação apresentou a pior, 2,77. Para o grupo de pacientes com alteração da hemoglobina glicada, o valor de QVRS foi pior em relação aqueles com hemoglobina glicada sem alteração (HbA1c <= 7), e o domínio satisfação foi o que apresentou o pior valor de QVRS, 2,87. Para o grupo de pacientes com o valor da hemoglobina glicada sem alteração, o melhor valor da QVRS se deu no domínio preocupação social vocacional, 1,52 e o pior no domínio satisfação, 2,72. Os resultados deste estudo podem oferecer subsídios para estudos de intervenção e o planejamento das ações nos serviços de saúde |