Avaliação de exiquibilidade das atribuições do enfermeiro de saúde pública, a nível local, na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Franco, Lais Helena Ramos de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13122017-152743/
Resumo: A exequibilidade das atribuições dos enfermeiros de Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo foi avaliada mediante um questionário em que se solicitava aos respondentes que traduzissem seu julgamento quanto a esse grau de exequibilidade, consignando notas com o seguinte significado: O - totalmente inexequível, 1 - exequível com dificuldades, 2 - plenamente exequível. Também se solicitava que fossem indicadas as atribuições consideradas mais importantes, em cada função, e que fosse avaliada a importância relativa das funções. Foram incluídas 35 atribuições, distribuídas por cinco funções: administrativa (19); educativa (7); de pesquisa (2); assistencial (4) e de assessoria (3). Foram obtidas 122 respostas, sendo 59 (48 por cento ) provenientes de Centros de Saúde da Grande São Paulo e 63 (52 por cento ) do Interior. A plena exequibilidade das atribuições foi admitida, em 15 das 35, por menos de 50 por cento dos enfermeiros; em duas delas, essa percentagem não alcançou 30 por cento . Nas diferentes funções observou-se marcada discrepância entre o índice de exequibilidade de atribuições e o grau de importância que lhes foi conferido pelos enfermeiros. Fatores relacionados com caracteristicas dos Centros de Saúde (localização e tipo) e pessoais dos enfermeiros (idade, tempo de exercicio na Secretaria, formação profissional, especialização em Enfermagem de Saúde Pública e existência de obrigações familiares), mostraram-se capazes de influir, em graus variáveis, no julgamento, pelos enfermeiros, da exequibilidade das atribuições. Na avaliação pelos enfermeiros, a função assistencial foi considerada a mais importante, seguindo-se, na ordem, a educativa, a administrativa, a de pesquisa e a de assessoria. Foram examinadas as dificuldades arroladas pelos enfermeiros para a execução das atribuições, destacando-se a falta de recursos humanos e materiais, insuficiência de enfermeiros, despreparo de pessoal auxiliar, excesso de demanda e de reuniões, grande número de atribuições para a enfermeira e a pouca organização da comunidade.