Núcleo mediano da rafe e estresse de nado forçado: papel dos receptores de glutamato de tipo NMDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pereira, Diego Henrique dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-05072010-101026/
Resumo: Exposição a estressores incontroláveis leva a mudanças comportamentais e neuroquímicas, que têm sido associadas ao mau funcionamento da via Núcleo Mediano da Rafe (NMnR) Hipocampo Dorsal (HD). Estas mudanças comportamentais podem ser atenuadas por injeções intra hipocampais de NMDA ou de agonistas 5-HT1a. Ativação de receptores NMDA (NMDAr) aumentam os níveis de serotonina tanto no NMnR quanto no HD. Neste trabalho, nosso obejtivo foi analisar, em animais expostos ao Teste do nado forçado, se a ativação ou bloqueio dos receptores NMDA antes da exposição ao agente estressor ou 24 horas após essa exposição podem prevenir ou atenuar os efeitos do estresse. Ratos Wistar machos receberam duas injeções intra-NMnR de Salina (Sal), NMDA (1nmoles/0,2µL; agonista NMDAr) e/ou AP-7 (3nmoles/0,2µL; antagonista NMDAr) compondo os grupos experimentais: Sal+Sal, Sal+NMDA, AP-7+Sal, AP-7+NMDA. As drogas foram administradas em dois grupos experimentais, antes da pré-exposição ao nado forçado ou 24 horas após a pré-exposição e antes do teste. Foram analisados o tempo de latência para o primeiro episódio de imobilidade e o tempo total de imobilidade. A análise dos resultados mostrou que a administração de AP-7 antes da pré-exposição ou antes do teste e a administração de NMDA antes do teste, atenuaram os efeitos comportamentais causados pelo estresse, mostrando o envolvimento desses receptores nos mecanismos de adaptação a eventos aversivo e também que o momento no qual ocorre a intervenção farmacológica influencia essa adaptação.