Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pampaloni, Amanda Carolina Montevechi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-24032016-141530/
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Resumo: |
A flora brasileira possui plantas com grande potencial de investigação na carcinogênese humana, sendo uma delas o Pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Esta fruta da região central do Brasil contém na sua polpa e principalmente no extrato do óleo da sua polpa, várias substâncias antioxidantes, as quais estão relacionadas com a redução do risco de doenças degenerativas. Neste estudo propomos avaliar o potencial quimiopreventivo do C. brasiliense contra mecanismos pré-neoplásicos no cólon induzidas quimicamente pelo azoximetano (AMO) em camundongos. O iniciador AMO na concentração 10mg/kg foi injetado por injeção subcutânea em camundongos de 40 dias de idade. Foram formados quatro grupos experimentais: C (controle sem tratamento); AMO (azoximetano 10mg/kg), PQ400 (óleo de pequi 400mg/kg) e OMAPQ400 (OMA+ 400mg/kg de óleo de pequi). Estes dois últimos grupos receberam o óleo de pequi a partir do 40º dia até o 110° dia de vida. A altura das criptas intestinais analisadas, não revelou diferença em nenhum dos grupos. O óleo de C. brasiliense reduziu em 18,7% a proliferação celular no grupo OMAPQ400 quando comparado com os grupos C e AMO. Houve aumento da produção de muco neutro no grupo AMO quando comparado com o C e diminuição no grupo AMOPQ400. Houve hipermetilação do DNA no grupo AMO, e hipometilação no grupo AMOPQ400, sendo estes iguais ao grupo controle (C). A expressão do gene oncogênico (c-Myc) diminuiu no grupo tratado com óleo de pequi em comparação com o grupo tratado com o iniciador AMO. Todos esses efeitos podem ser devidos à presença de antioxidantes na polpa do óleo. Por isso, concluímos que o óleo de C. brasiliense possui efeito protetor contra alguns mecanismos precursores de lesões pré-neoplásicas do cólon |