Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Natacha Manchado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-28032023-152933/
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Resumo: |
Quando falamos de gestão do esporte, um dos aspectos investigados como boas práticas de gestão diz respeito à equidade de gênero. Na revisão feita por Parent e Hoye (2018), podemos verificar como direcionamentos institucionalizados podem impactar as ações dentro de instituições esportivas, como por exemplo, com a implementação de cotas de gênero. Considerando a relevância da temática na atualidade, em conjunto a algumas questões relativas à baixa representatividade de mulheres na gestão do esporte e à lacuna encontrada no cenário brasileiro, em nosso estudo buscamos, como objetivo principal, investigar a existência de políticas, programas e direcionamentos para o incentivo à equidade de gênero na gestão do esporte, especialmente em relação à presença de mulheres na gestão das confederações olímpicas brasileiras. Além disso, objetivou-se investigar se essas confederações conheciam os direcionamentos para a equidade de gênero na gestão do esporte do Comitê Olímpico Internacional (COI) e demais organismos internacionais, tais como os da ONU Mulheres, além de investigar a percepção dos gestores/as sobre equidade de gênero. A intenção foi compreender se esses direcionamentos já existentes refletiam, de alguma maneira, nas organizações olímpicas brasileiras, de maneira a entender como a questão da mulher na gestão do esporte encontra-se nas respectivas confederações, bem como saber como e se as discussões sobre a equidade de gênero estão presentes. A amostra de nossa pesquisa contou com cinco confederações olímpicas brasileiras, além do próprio Comitê Olímpico do Brasil (COB), como órgão regulatório e direcionador do esporte olímpico brasileiro. A investigação deu-se em duas fases, primeiramente uma análise documental, através de documentos disponíveis nos sites das confederações e, num segundo momento, foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto aos gestores/as das respectivas confederações. Como resultado do estudo, foi verificado pouco ou inexistente diálogo com os direcionamentos internacionais, além do baixo conhecimento destes documentos, refletindo em uma não implementação de ações e políticas institucionalizadas, fazendo com que haja a manutenção de uma estrutura hegemonicamente masculina e não alinhada às boas práticas de gestão já existentes no ambiente esportivo internacional |