Avaliação da cobertura vacinal e do uso de serviços de saúde para vacinação na Região Sudoeste da Grande São Paulo, 1989-1990

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Gattás, Vera Lúcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-29032023-171745/
Resumo: O uso da avaliação nos serviços de saúde como um instrumento para o planejamento tem aumentado dia a dia, e a cobertura vacinal insere-se entre esses elementos de avaliação de serviços, que tem se mostrado bastante eficiente. O objetivo deste trabalho é a avaliação da cobertura vacinal e do uso de serviços de saúde para vacinação através de levantamento domiciliar. Foram entrevistadas 1635 crianças menores de cinco anos residentes em seis municípios da Região Sudoeste da Grande São Paulo, no período de 1989 a 1990. Para a obtenção da população de estudo utilizou-se a técnica de amostragem por conglomerados. A cobertura para as vacinas BCG, DPT, contra a poliomielite e o sarampo apresentou taxas consideradas de regular a boa, 90,3%, 80,4%, 83,8% e 76,2%, respectivamente. Considerando que no Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde está estabelecido que taxas de abandonos acima de 5% são consideradas altas, as taxas de abandono para as vacinas DPT e contra a poliomielite encontradas neste estudo podem ser consideradas muito altas, 17,0% para as duas vacinas. Além disso, verificou-se que um baixo percentual de crianças completou o esquema básico de vacinação no primeiro ano de vida ou mesmo nos cinco primeiro anos de vida (51,3%), contudo, os resultados mostraram uma tendência de melhoria na qualidade, principalmente no que se refere ao serviços públicos para vacinação. A análise por município e estrato de residência; ano de nascimento da criança e, segundo variáveis sócio-econômicas, mostrou diferenciais importantes que colaboraram para um melhor conhecimento do perfil dos usuários dos serviços de saúde para a vacinação. Estes resultados podem ser aplicados para o planejamento de estratégias e estabelecimento de metas, além de possibilitar a ampliação da metodologia dos Inquéritos de Cobertura Vacinal, recomendados pela OMS.