Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Hess, Mariana Vitória |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-28112024-182517/
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Resumo: |
O apego é um vínculo emocional duradouro caracterizado pela busca de segurança e conforto em um relacionamento com outro indivíduo (a figura de apego), que pode ser um animal de companhia como por exemplo o cão. Da mesma forma, o cão também forma este tipo de laço com os seus cuidadores, no caso os humanos. O Dog Attachment Insecurity Screening Inventory (D-AISI) é um questionário de autorrelato que tem como objetivo identificar a insegurança de apego do cão ao tutor, separando em três dimensões: ambivalente (ou ansioso), evitativo e desorganizado. Nosso objetivo foi validar e adaptar o questionário D-AISI para a língua portuguesa e para a cultura brasileira, além de analisar a associação dos escores obtidos a partir do D-AISI com dados do tutor, do cão e da relação entre eles. Para o processo de adaptação cultural do questionário, realizamos a tradução independente e a retrotradução, elaboramos uma versão pré-teste para 30 tutores e finalizamos com a aplicação do questionário final para uma amostra final de 563 tutores. Para a validação, utilizamos o método de Análises Fatoriais Exploratória e Confirmatória, calculamos o coeficiente alfa de Cronbach para analisar a consistência interna e aplicamos um teste-reteste para aferir a estabilidade do instrumento. Encontramos que a estrutura do D-AISI brasileiro evidenciou parâmetros psicométricos aceitáveis apenas para a escala de apego evitativo. Os resultados da análise demográfica apontam para uma relação inversa entre o escore de apego evitativo e o tempo de interação do cão com o tutor, quanto maior o tempo de interação entre a díade, menor o escore de apego evitativo. Além disso, o escore de apego evitativo foi menor para cães não castrados e para cães que vivem em moradias com quintal. Por fim, não podemos afirmar que o instrumento pode ser utilizado em sua totalidade no Brasil para classificar os estilos de apego do cão ao tutor, mas não descartamos a potencialidade do D-AISI em outras populações e contextos culturais. |