Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Torres, Kenedy Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-09102014-160027/
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Resumo: |
O crack tem sido explorado como uma temática atual no contexto das drogas, fazendo parte dos noticiários e fantasias de terror que assolam famílias e serviços de atendimento em relação aos jovens usuários e às consequências atribuídas ao uso. A presente pesquisa teve por objetivo descrever e analisar a concepção de profissionais de serviços públicos do bairro Lajeado, São Paulo, sobre a vulnerabilidade programática de jovens ao crack. Para tal, optou-se pelo método qualitativo utilizando-se como instrumentos a observação e registro fotográfico dos serviços públicos e a entrevista com oito profissionais da rede de serviços do Lajeado. O conteúdo de análise foi organizado em quatro categorias: 1. Perfil dos profissionais; 2. Concepções sobre juventude; 3. Concepções sobre o crack e outras drogas, e 4. Rede de serviços. Os resultados do estudo indicam vulnerabilidades de ordem individual, social e programática dos jovens no acesso e acolhimento necessários às consequências decorrentes do uso e abuso do crack, além disso, as redes de serviços (saúde, educação, assistência social, segurança pública e sociedade civil) demonstram dificuldades tanto na articulação entre os serviços da mesma área quanto entre serviços de áreas diferentes. A partir dos resultados obtidos, o estudo faz as seguintes recomendações: a) acadêmicas realização de produções teóricas pautadas na psicologia social que contribuam para a formação e atuação dos profissionais das diversas áreas no atendimento das especificidades apresentadas pelos jovens das periferias, especialmente em casos de eminente vulnerabilidade ao crack e outras drogas; b) aos serviços planejar e executar ações pautadas nas necessidades do jovem da região com foco na aproximação e convivência saudável entre serviços, profissionais e juventude/comunidade; c) aos psicólogos sociais a ausência de psicólogos sociais atuando nos serviços e comunidades das periferias sinaliza uma necessidade e espaço de atuação para esses profissionais seja oferecendo assessoria, consultoria ou outras formas de contribuição pertinentes à psicologia |