Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Luciana Abeid [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9485
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Resumo: |
Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar, sob a ótica de usuários e ex/usuários de crack, quais são os riscos decorrentes do consumo deste e as estratégias que utilizam para minimizá-los ou evitá-los. Método: Optou-se pelo método qualitativo de pesquisa, desenvolvido por meio de entrevistas semi-estruturadas em profundidade. Foi entrevistada uma amostra intencional por critérios, composta por 28 usuários de crack, de ambos os sexos e com idade entre os 20 e os 47 anos. Estes foram recrutados a partir da técnica de bola de neve, formando 8 diferentes cadeias de entrevistados, o que garantiu a diversidade de perfis investigados bem como o alcance do ponto de saturação teórica. As entrevistas foram transcritas literalmente, inseridas e analisadas pelo software NVivo 8, com exploração dos dados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados e Discussão: Houve diversidade da amostra quanto ao gênero, ao nível socioeconômico e à escolaridade. Os entrevistados acreditavam que os maiores riscos presentes no decorrer da dependência do crack fossem os relacionados aos efeitos psíquicos da droga - fissura, sintomas paranóides transitórios e sintomas depressivos – e os decorrentes da ilegalidade da mesma, como a polícia e as questões referentes ao tráfico. No entanto, os riscos orgânicos do consumo quase não foram mencionados. As estratégias se concentraram no controle dos efeitos psíquicos, principalmente pela associação do álcool e da maconha. Para uma melhor relação com as conseqüências decorrentes do aspecto ilegal da droga mostraram que se preocupavam com o local e as companhias de uso, assim como a postura que adotavam frente ao traficante e à polícia. |