Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sanchez, João Pedro Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-29042024-112255/
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Resumo: |
A Hidrovia do Rio Paraguai, apesar de sua extensa rede fluvial e potencial estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros, é subutilizada devido a desafios como normas regulatórias desatualizadas, falta de investimento em infraestrutura e capacitação, e inadequação das tecnologias e serviços de navegação. Ela atravessa metade do Continente, iniciando no Município de Cáceres (MT) e terminando em Nueva Palmira, no Uruguai, em seus 3442 km. O trecho brasileiro do rio tem aproximadamente 1270 km, entre Cáceres (MT) e a Foz do Rio Apa (MS), estando subdividido em Trecho Norte, de Cáceres a Corumbá, e Trecho Sul, de Corumbá à Foz do Rio Apa. Com o intuito de assegurar a navegação das embarcações, melhorando a segurança, a confiabilidade e a eficiência do transporte hidroviário, em um período mínimo correspondente a 90% do ano, são necessárias intervenções com obras, principalmente dragagens em pontos críticos. A pesquisa destaca a importância de adotar diretrizes internacionais atualizadas, utilizando como abordagem metodológica as recomendações do Grupo de Trabalho 141 da PIANC (2019), para superar essas barreiras e otimizar a eficiência dos sistemas hidroviários. As dificuldades, como baixos níveis d\'água e normativas obsoletas, limitam o transporte fluvial, elevando os custos e reduzindo a eficiência logística. A transição para diretrizes mais modernas e adaptáveis, exemplificadas pelas recomendações da PIANC, é vista como essencial para desbloquear o potencial completo da hidrovia. A partir da análise dos 44 passos críticos selecionados, com o auxílio das cartas náuticas da Marinha Brasileira, foi possível dimensionar a hidrovia de maneira mais eficiente e obter novos resultados quanto à necessidade de intervenções nela. Portanto, a aplicação de recomendações diferentes das brasileiras (ANTAQ), analisando-as e comparando-as, é uma pesquisa que traz uma importante contribuição aos projetos hidroviários e, consequentemente, apoia o desenvolvimento de uma navegação interior mais segura e eficiente. |