Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Viviane Cristina da Costa e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23137/tde-14102005-124606/
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Resumo: |
O aumento da sobrevida e, conseqüentemente, o crescimento da população idosa fazem ressurgir nos dias de hoje a busca por uma vida com mais qualidade e saúde. Portanto, a manutenção do sistema estomatognático dos pacientes senescentes é de extrema importância, pois é através dele que o individuo se alimenta. Baseado nestes preceitos, é relevante analisarmos de que forma a condição bucal pode interferir na escolha dos alimentos, bem como no hábito alimentar do individuo e, trazer conseqüências ao seu estado nutricional e à sua saúde geral, justificando-se assim este estudo. Nesta pesquisa foi realizado concomitantemente um exame clinico, uma entrevista e a aplicação de um teste nutricional (Mini-Avaliação-Nutricional), a fim de se avaliar a condição bucal, a capacidade mastigatória e o risco de desnutrição. A amostra constituiu-se de 25 pacientes senescentes institucionalizados, de ambos os sexos, das raças branca e não-branca, com diferentes condições bucais, formando-se 4 grupos distintos: pacientes usuários de prótese total bimaxilar (Grupo 1 = 11 pacientes), pacientes usuários de pelo menos uma prótese total (Grupo 2 = 7 pacientes), pacientes dentados com no mínimo 10 dentes em cada arcada (Grupo 3 = 4 pacientes), e pacientes totalmente edêntulos não usuários de prótese (Grupo 4 = 3 pacientes). A maioria dos pacientes (77,78%) estava satisfeita quanto à retenção e estabilidade de suas próteses, independente do seu estado de conservação. A capacidade mastigatória mostrou-se satisfatória para a maioria dos pacientes usuários de PT (Grupos 1 e 2), sendo ainda satisfatória para o Grupo 3 e insatisfatória para o Grupo 4. Não houve uma associação estatisticamente significativa entre os grupos e o estado nutricional, porém pôde-se notar que o risco de desnutrição apresentou freqüências mais elevadas no Grupo 2. Os resultados indicaram que apesar das condições bucais encontradas, no geral, a maioria dos pacientes (64%) apresentavam-se bem nutridos, 36% apresentavam risco de desnutrição e, nenhum paciente apresentava-se desnutrido. Sugere-se que, estes resultados obtidos são conseqüência da dieta balanceada que esses pacientes possuíam na instituição de amparo. Portanto, percebe-se a importância de uma alimentação balanceada, de preferência orientada por um profissional especializado, especialmente para aqueles pacientes de ambulatórios e consultórios, que não se encontram em um local com dieta pré-estabelecida e, principalmente após uma reabilitação bucal, para que este paciente possa adequar sua dieta à sua nova condição bucal. Concluímos que um trabalho multidisciplinar é fundamental, para objetivar o bem estar físico, emocional, mental e social do individuo, especialmente do idoso. |