\"Análise fotoelástica das estruturas de suporte de próteses totais com base acrílica e resiliente\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Eduardo, Daniel de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23137/tde-30102006-150413/
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar, com o auxilio do método fotoelástico, o comportamento das tensões sobre as estruturas de suporte da prótese total mandibular, nas seguintes condições: 1. Prótese total com base confeccionada de forma convencional com resina acrílica; 2.Prótese total com base de resina acrílica e uma camada de material resiliente à base de silicone. Para o experimento foram confeccionadas 4 próteses totais, sendo uma com base de resina acrílica e 3 com bases de resina acrílica e material resiliente, com espessuras de 1mm, 2mm e 3mm. As 4 próteses, mais o modelo fotoelástico, constituíram os corpos de prova denominados: CPO (base de resina ); CP1; CP2 e CP3 (bases de resina e material resiliente). As condições de carregamento foram feitas com 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 bars, nesta seqüência, para cada corpo de prova. A seqüência de ensaios mostrou um comportamento de distribuição de tensões menos abrangente para o corpo de prova de base acrílica CP0, com as tensões concentradas na crista do rebordo e em pontos mais localizados na extensão da área basal, enquanto que os corpos de prova com material resiliente, CP1, CP2 e CP3, mostraram maior abrangência na distribuição das tensões para modelo, com franjas fotoelásticas mais extensas, à medida que a camada resiliente era mais espessa. Observou-se ainda, que com o aumento da espessura da camada resiliente, houve uma redução na largura e na intensidade das franjas, realizada de maneira mais uniforme e ampla, gerando intensidades menores e menos concentradas. As conclusões a que se chegou foram: 1. O corpo de prova de base acrílica CP0, apresentou concentração de tensões na crista do rebordo e em alguns pontos mais localizados da extensão da área basal do modelo fotoelástico, para todas as condições de carregamento; 2. Os corpos de prova com resina acrílica e material resiliente, CP1, CP2 e CP3 promoveram uma distribuição de tensões mais abrangentes no modelo fotoelástico; 3. O CP2 foi o que apresentou maior alteração na intensidade das tensões, na seqüência de imagens de 0,0 de carga até o carregamento máximo de 2,0 bars. O comportamento apresentado pelo CP1, sob todas as condições de carregamento e sob todos os aspectos avaliados, parece ser o mais recomendável para bases de próteses totais, compostas de resina acrílica e material resiliente à base de silicone.