Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sônego, Mariana Vilela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166413
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Resumo: |
Os reembasadores resilientes têm sido amplamente utilizados em pacientes portadores de próteses totais para melhorar a adaptação da base de resina ao rebordo. Esses apresentam dois métodos de polimerização, um feito diretamente na boca do paciente e outro feito indiretamente em laboratório. Não há estudos na literatura que avaliem a percepção dos pacientes com relação a esse tratamento. Portanto o objetivo desse trabalho foi avaliar a satisfação a qualidade de vida, força de mordida e halitose de pacientes desdentados que tiveram suas próteses totais mandibulares reembasadas com material resiliente (Ufi Gel SC, Voco, Alemanha). Foram selecionados 20 pacientes desdentados seguindo critérios de inclusão e exclusão predefinidos para terem suas próteses mandibulares reembasadas. Estes foram divididos aleatoriamente nos grupos de reembasamento direto ou indireto (n=10). Os ensaios clínicos verificaram a qualidade de vida (OHIP Edent), a satisfação com o reembasamento, a força de mordida e também presença e etiologia de halitose. Os testes clínicos foram realizados inicialmente com as próteses totais sem intervenção, após o reembasamento, aos 30, 60, 90 e 180 dias após o reembasamento. A análise de variância ANOVA (significância de 5%) demonstrou que houve uma diferença estatisticamente significante para o fator tempo para todos os testes, mas a técnica de reembasamento não. Observamos que a qualidade de vida, a satisfação, a força de mordida e halitose melhoraram após o reembasamento. A halitose foi influenciada pelo reembasamento e pela higiene bucal dos pacientes. Apesar de não ter demonstrado diferença estatisticamente entre os métodos de polimerização, foi um resultado favorável tanto para o clínico como para o paciente. Portanto, se não houver diferença entre os métodos de polimerização a longo prazo, não há porque submeter o paciente ao reembasamento indireto. Independentemente do método de polimerização escolhido, o reembasamento com material resiliente a base de silicone demonstrou ser uma alternativa viável para melhorar os aspectos funcionais e a satisfação em pacientes que apresentem dificuldades em utilizar próteses totais mandibulares. |