Comparação entre regeneração de espécies nativas em plantios abandonados de Eucalyptus saligna Smith. e em fragmento de floresta ombrófila densa em São Bernardo do Campo/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Tubini, Roberta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-12072006-153217/
Resumo: No presente estudo verificou-se que não houve impedimento para o estabelecimento de espécies arbóreas no sub-bosque de plantios de Eucalyptus saligna Smith. sem nenhuma prática de manejo há 13 anos. Para quantificação desses processos de regeneração, este trabalho teve os seguintes objetivos específicos: analisar a composição florística, a estrutura, e alguns aspectos da dinâmica de um fragmento de Floresta Ombrófila Densa, denominada área A1, comparando-a com a dinâmica de regeneração de espécies nativas em sub-bosque de plantios de E. saligna., abandonado há 13 anos, aqui denominada área A2. Foram alocadas 10 parcelas de 10 x 20m em cada área, onde foram efetuadas as análises da composição florística, fitossociológica, chuva de sementes e luminosidade. Foram realizadas coletas de amostras de solo para análise química. Os resultados indicam a ocorrência de 95 espécies distribuídas em 31 famílias na área A1, sendo 59 espécies exclusivas desta área. Na área A2 foram encontradas 53 espécies nativas, distribuídas em 25 famílias, com 17 espécies ocorrentes apenas nesta área. Estes valores apontam um índice de similaridade de 32% entre as áreas, ou seja, possuem 36 espécies em comum. Os resultados encontrados nos permitem classificar a área A1 em estágio médio e avançado de regeneração e a área A2 em estágio inicial de regeneração. Verificou-se também a possibilidade concreta de se recuperar a área com a remoção dos indivíduos de E. saligna, tendo em vista que a regeneração natural já se encontra em estágio acelerado nessa área.