Grés e cristal: hipertextualidade e transposição de gênero em versões poéticas de Victor Hugo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pamboukian, Mateus Roman
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-11012024-163010/
Resumo: Esta tese discute o papel da tradução de poesia no século XIX a partir do estudo de seis traduções em verso de Victor Hugo feitas por Félix da Cunha, Amália Figueiroa, João de Deus, Rozendo Moniz, Souza Pinto e Generino dos Santos. O que todas essas traduções têm em comum é o fato de terem sido baseadas não só em obras ou excertos de poesia de Victor Hugo, mas em textos-fonte não estritamente poéticos (drama, romance), a saber: Marie Tudor (1833), Ruy Blas (1838) e Notre-Dame de Paris (1831). A fim de dar conta da questão, apoiamo-nos na teoria da hipertextualidade de Gérard Genette para postular uma nova forma de derivação por transformação: a transposição de gênero. O escopo da investigação é dividido em duas dimensões: de um lado, uma dimensão crítica, que diz respeito à reflexão em torno da literatura traduzida como forma de derivação textual, recepção e importação de repertórios; de outro, uma dimensão histórica, que diz respeito à investigação, por exemplo, das condições de circulação de trechos musicados de textos de Hugo que parecem ter intermediado algumas dessas traduções. Para empreender tal investigação, lança-se mão de pesquisa bibliográfica e pesquisa documental.