Importação de tecnologia gerencial para gestão do fornecimento de serviços de TI: um estudo sobre a aplicabilidade do modelo eSourcing Capability Model ao contexto institucional brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Soares, Hebbertt de Farias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07102008-115552/
Resumo: A governança do fornecimento (sourcing) de serviços de tecnologia da informação (TI) é uma questão que abrange aspectos gerenciais, econômicos e sociais. Atualmente parte significativas das recomendações de mercado orientam para a adoção de modelos padronizados cujas recomendações são consideradas melhores práticas. Dentre as existentes, o modelo eSourcing Capability Model (eSCM), desenvolvido pelo Information Technology Services Qualification Center da Universidade Carnegie Mellon, destina-se exclusivamente à padronização das práticas de sourcing. A pesquisa empreendida questiona quais as implicações das premissas do modelo eSCM para sua adequabilidade ao contexto institucional brasileiro. Foram realizadas análises de conteúdo para identificação das premissas explícitas e implícitas. Ao final dessa etapa identificou-se doze premissas, as quais foram comparadas com uma caracterização das especificidades do ambiente institucional brasileiro. Por sua vez, essa caracterização foi validada com especialistas. Conclui-se que o modelo eSCM traz uma grande contribuição para a prática da gestão do sourcing que é a preocupação com a gestão por processos e um gerenciamento profissional. Outra contribuição significativa do modelo é o foco no alinhamento dos estratégias e operações. Contudo, o modelo está fundamentado em uma lógica que presume uma racionalidade e formalismo que não são compatíveis com a cultura brasileira. São elementos que, historicamente, quando importados para o nosso contexto degeneraram-se e criaram arranjos ambigüos.