Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Rodrigo Finger de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-15082018-094840/
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Resumo: |
As lesões ósseas são doenças raras, mas com um grande destaque, que afetam a região maxilofacial. Dentre elas podemos destacar as Lesões Centrais de Células Gigantes e as Lesões Fibro-Ósseas Benignas (Displasia Cemento-Ossificante, Fibroma Ossificante e Displasia Fibrosa). O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar os dados encontrados nas fichas de encaminhamento clínico presentes no Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Foram avaliados 89.265 casos em um período que variou de 1950 até 2016, utilizando as categorias de gênero, idade, etnia, sintomatologia, hipótese diagnóstica e localização anatômica. Após as exclusões, os casos selecionados somavam 773 casos divididos em: 267 casos de Lesão Central de Células Gigantes, 231 casos de Displasia Cemento Ossificante, 142 casos de Fibroma Ossificante e 133 de Displasia Fibrosa. Os resultados do estudo estão de acordo com o que está descrito na literatura, exceto nos casos de Displasia Fibrosa que foi encontrado uma predileção maior sexo feminino do que o masculino, mesmo que a literatura expresse que não existe tal predileção. Já nos casos de Displasia Cemento-Ossificante, o presente estudo mostrou que a maior prevalência de idade é entre a 4ª e 5ª década de vida e não entre a 3ª e 4ª como encontrado na literatura. Os casos de Displasia Cemento-Ossificante, em relação à etnia dos pacientes, mostraram que a maioria dos pacientes encontrados pelos autores eram leucodermas e não melanodermas como relata a literatura. Os resultados mostraram que mesmo em um centro de referência como o Serviço de Patologia Oral da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, as lesões ósseas são raras e alguns fatores como idade em pacientes com Displasia Fibrosa e Displasia Cemento-Ossificante e etnia em pacientes com Displasia Cemento-Ossificante não correspondem ao encontrado na literatura mundial. |