Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante Filho, Elias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-10052021-204549/
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Resumo: |
A tese explora dados de fundos de investimento em ações e traz evidências sobre os mecanismos de avaliação dos seus investidores, desempenho dos seus gestores, e características sobre a distribuição dos seus retornos. No capítulo 1 se investigam os determinantes dos fluxos de recursos para fundos de investimentos brasileiros. Constata-se que investidores são mais atentos ao risco de mercado (beta) ao avaliar fundos, e atribuem à habilidade do gestor (alfa) os retornos atrelados aos demais fatores de risco como tamanho, valor, momentum, iliquidez e risco de indústrias. Adicionalmente, usando medidas de variação da sofisticação de investidores, confirma-se a hipótese de que investidores mais sofisticados tendem a avaliar fundos com base em critérios mais complexos. No capítulo 2 analisa-se a relação entre fatores climáticos e o desempenho dos fundos. Conclui-se que, apesar dos gestores dos fundos, a princípio, trabalharem em locais climatizados e com iluminação artificial adequada, existe relação entre fatores climáticos externos e os desempenhos dos fundos. Essa relação se mostra côncava para temperatura, o que implica em região de temperatura ótima em termos de produtividade. Além disso, observam-se efeitos distintos a depender das condições climáticas médias da região e data analisadas, por exemplo, aumentos de temperatura em locais de clima frio têm efeitos nulos, ao passo que em regiões de clima quente aumentos de 1ºC têm efeitos negativos de 0,03% sobre os retornos dos fundos. Por fim, no capítulo 3, é examinada a distribuição de retornos dos fundos quando utilizados ETFs como benchmarks. Conclui-se que conjuntos de 3 a 5 ETFs são ideais para replicar o desempenho de fundos de gestão ativa, porém por meio da seleção aleatória de ETFs não é possível explicar a variabilidade de desempenho dos fundos. Assim sendo, são propostos algoritmos para seleção de ETF, com os quais estima-se que 95% dos fundos de gestão ativa não geram valor aos seus investidores. |