Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Valdir Donizete dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-17092019-173607/
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo discutir as interpretações construídas pelo engenheiro e economista francês Michel Chevalier (1806-1869) sobre as Américas entre as décadas de 1830 e 1860. Seguidor das ideias saint-simonianas durante sua juventude, viajou aos Estados Unidos, ao México e a Cuba entre 1833 e 1835. De volta à França, tornou-se professor do Collège de France (1840) e, anos depois, um dos principais quadros intelectuais e políticos de sustentação ao Segundo Império (1851-1870) de Napoleão III. Partindo dessas premissas, este trabalho se desenvolve por meio de dois grandes eixos: por um lado, a análise acerca da elaboração, na obra do autor, de uma utopia industrial de matriz saint-simoniana, desenvolvida, em grande medida, em sua abordagem a respeito dos Estados Unidos; por outro, a discussão sobre a construção de uma dicotomia no Novo Mundo entre as regiões de colonização inglesa e espanhola, mobilizada, entre outras coisas, como forma de defender empreendimentos como a construção de um canal interoceânico na América Central e a intervenção francesa sobre o México no decênio de 1860. Em seus textos, ao afirmar divergências culturais e políticas entre os países protestantes anglo-saxões e católicos latinos na Europa e nas Américas, Michel Chevalier forneceu elementos para a formulação de perspectivas de longa duração nos discursos intelectuais e políticos dos dois lados do Atlântico e para a posterior enunciação, na década de 1850, do conceito de América Latina. |