Estudo da demanda de carnes bovina, suína e de frango pela população brasileira durante o período da pandemia de Covid-19

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Sartorello, Silvio
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Animal protein; Consumo; Consumption; Demand; Demanda; Oferta; Offering; Proteína animal
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-15082024-103357/

No período entre 2010 e 2022, quando foram realizados os dois últimos censos demográficos, a população brasileira aumentou, segundo o IBGE, de 190 para 203 milhões de habitantes, o que provocou uma demanda maior por alimentos, tais como, as carnes bovina, suína e de frangos, que são fontes importantes de proteína na dieta humana. No final desse período, entre março de 2020 e maio de 2023, a pandemia da Covid-9 alterou tanto a oferta quanto a procura por esses alimentos. No presente trabalho, buscou-se descrever e relacionar o comportamento da renda média do brasileiro e do consumo de carnes bovina, suína e de frangos, no período entre os dois últimos censos. Este trabalho baseou-se em dados do IBGE (POF), EMBRAPA, FAO, Conab e ANUALPEC e na análise descritiva foram utilizados gráficos e tabelas, além de cálculos de variações percentuais. O estudo sugere que o aumento da população e a pandemia de Covid-19 desempenharam papéis importantes na dinâmica do consumo de carnes do Brasil; que os preços das carnes alteraram as preferências de consumo, levando a um aumento no consumo de carne de frango, em detrimento da carne bovina e que as exportações desempenharam um papel relevante, afetando a oferta e a demanda interna. Sugere ainda que as carnes bovinas de primeira e industrializadas têm alta elasticidade-renda para a população com menor renda, indicando que o aumento da renda teve um impacto significativo no consumo dessas carnes.