Produção de óleo bruto e mentol cristalizável em oito freqüências de colheita da menta (Mentha arvensis L.)

• Ano de defesa: 1995
• Autor(a) principal: Czepak, Marcio Paulo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: COLHEITA; MENTA; MENTOL; ÓLEOS VEGETAIS
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100730/

O presente estudo, através de diferentes freqüências de colheita, visou a obtenção de informações sobre a produção de óleo bruto e mentol cristalizável. O experimento foi instalado no ano de 1990, num Latossolo Roxo Eutrófico, na área experimental da Fundação Faculdade de Agronomia “Luiz Meneghel”, no município de Bandeirantes, Estado do Paraná. Os tratamentos consistiram em oito freqüências de colheita: aos 60 dias, 70 dias, 80 dias, pleno florescimento, 90 dias, 100 dias, 110 dias e 120 dias. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Avaliaram-se a altura das plantas da emergência à colheita, área foliar, número de caules, número de folhas da emergência à colheita, massa verde, matéria seca, produção de óleo bruto, teor de mentol e produção de mentol. Observou-se que as colheitas aos 60 dias, 70 dias e 90 dias foram as que produziram o maior volume de óleo e mentol cristalizável ao longo de um ano de colheitas. Os teores de mentol em todos os tratamentos foram semelhantes. Houve uma tendência de maior acamamento para os intervalos mais longos entre colheitas. A temperatura e a radiação solar exercem um efeito positivo no desenvolvimento e produção da menta. Observou-se que nos períodos em que a temperatura e a insolação foram menores (inverno) houve uma diminuição acentuada no crescimento e produção de óleo bruto e mentol.