Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Regina Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-09042009-093211/
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Resumo: |
Introdução: A malária humana apresenta sintomas inespecíficos e exige diagnóstico laboratorial e identificação da espécie para o seu manejo. O diagnóstico baseia-se na microscopia, exame barato, que exige profissionais experientes. Nos últimos anos surgiram testes imunocromatográficos de execução rápida e custo mais elevado em comparação à microscopia. Estudos de validação demonstraram sensibilidade e especificidade comparáveis à microscopia, podendo ser alternativa confiável em áreas sem laboratório. Objetivo: Realizar análise de custo-efetividade do uso do OptiMAL® - teste rápido (TR) registrado no Brasil e validado em áreas endêmicas - comparado à microscopia. Métodos: A perspectiva da análise foi a do sistema público de saúde brasileiro SUS, o horizonte analítico de seis meses e o ano de 2006, a referência temporal. Doze municípios do Estado do Pará constituíram a área de estudo. Foi construído modelo de decisão considerando dois desfechos: casos diagnosticados adequadamente e casos conduzidos adequadamente em três cenários: o cenário 1 corresponde a 100% dos exames realizados, o cenário 2 considera somente os exames feitos nas áreas com laboratório e o cenário 3 corresponde a 30% dos exames, realizados em áreas isoladas. Os parâmetros epidemiológicos principais foram prevalência da malária entre indivíduos sintomáticos e acurácia - sensibilidade e especificidade - dos métodos diagnósticos, cujas estimativas foram obtidas a partir do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária e literatura científica. Foram estimados custos diretos médicos e não-médicos, considerando diretrizes nacionais e dados municipais. Fontes de dados de custos incluíram o Sistema de Informação de Insumos Estratégicos, a Tabela de Procedimentos do SUS e o Sistema de Informação Hospitalar do SUS. Foram estimadas as razões média e adicional de custo-efetividade (RCEA) e realizada análise de sensibilidade. O software utilizado foi o TreeAge Pro 2005. Resultados: O TR foi dominado pela microscopia nos cenários 1 e 2. Em áreas isoladas a estratégia microscopia apresentou RCEA de R$1.193,00 por caso diagnosticado adequadamente e de R$1.016,67 por caso conduzido adequadamente quando comparada com o OptiMAL®. O TR tornou-se mais custo-efetivo nos dois desfechos dos três cenários com a redução da acurácia da gota espessa, na análise de sensibilidade. Conclusões: o TR foi menos custo-efetivo em todos os cenários, quando a acurácia da microscopia manteve-se elevada. |