Avaliação morfofisiológica do músculo pterigóideo lateral e da sensibilidade nociceptiva orofacial em ratos com hipofunção mastigatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Iyomasa, Daniela Mizusaki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58137/tde-12052014-141658/
Resumo: Evidências clínicas sugerem que o estresse emocional pode ser um fator de risco para as desordens temporomandibulares (DTM), bem como para outras funções desempenhadas pelo sistema estomatognático. Ainda é controversa a participação da alteração oclusal na etiopatogenia das dores miofasciais. O músculo pterigoideo lateral foi escolhido pela íntima relação com a articulação temporomandibular (ATM). Assim, o objetivo deste projeto foi avaliar a hipótese de que os diferentes tipos de estresse agudo e crônico (repetido e variado) induzem alterações morfofisiológicas no músculo pterigóideo lateral esquerdo em animais submetidos ou não à exodontia unilateral. Em uma segunda etapa, foi avaliada se o procedimento de exodontia unilateral promove alteração da sensibilidade nociceptiva orofacial. Foram utilizados 60 ratos machos Wistar (250 g), divididos aleatoriamente em 2 grandes protocolos: Exodontia (GE): expostos a exodontia unilateral (n = 30); e Sem Exodontia (GSE): sem exodontia unilateral (n = 30). Cada protocolo foi composto por 6 subgrupos (n = 5 ratos cada): Ag: Estresse agudo; Rep: Estresse crônico repetido; Var: Estresse crônico variado; Form: Avaliação nociceptiva orofacial; Sal: Avaliação nociceptiva orofacial (controle formalina); e C: sem estresse (Controle estresses). O GE foi submetido à exodontia unilateral dos molares superiores esquerdo, sob anestesia com associação de xilazina 4% (10mg/kg) e cetamina 10% (80mg/kg), i.p. Em ambos os grupos: GE e GSE, os ratos dos subgrupos Rep e Var foram submetidos aos protocolos de estresse (por 10 dias) a partir do 14º dia após a exodontia; e no 23º, os animais do subgrupo Ag, foram submetidos ao estresse agudo, e dos subgrupos Form e Sal foram submetidos ao protocolo de Formalina orofacial. Com o término dos experimentos, os animais foram submetidos à eutanásia para obtenção dos músculos para análise. Os estresses crônicos, isolados ou associados à exodontia, afetaram a morfologia, a capacidade oxidativa, o estresse oxidativo e a densidade capilar do músculo pterigoideo lateral esquerdo. Estes sinais demonstram a adaptação deste músculo, no período estudado, e sugerem que a persistência destes estímulos podem levar à respostas mais severas como, por exemplo, desencadear a dor miofacial ligada à DTM.