Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Orpheu, Simone Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5158/tde-02062009-105900/
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Resumo: |
O aumento da prevalência da obesidade mórbida constitui um problema de saúde pública global. A obesidade mórbida pode ser definida por um índice de massa corpórea ( IMC ) superior a 35 Kg/ m²; vem acompanhada por diversas comorbidades e determina custos sócio-econômicos elevados. O único método efetivo a longo prazo no tratamento da obesidade mórbida, na atualidade, é a cirurgia bariátrica. Os procedimentos cirúrgicos para tratar a obesidade foram estimulados sobretudo pelo advento de técnicas videolaparoscópicas com menor morbidade pós-operatória e recuperação precoce. O sucesso operatório da cirurgia bariátrica representa perda de até 50% do excesso de peso dos pacientes em prazos variáveis de aproximadamente 24 meses. Após tal período, o processo de emagrecimento será refletido como excesso e flacidez cutânea generalizados e inicia-se a busca pela melhora da imagem corporal. A realização das cirurgias plásticas de contorno corporal exige ampla compreensão das peculiaridades clínicas desse paciente, e dos riscos de complicações, além de expectativas viáveis quanto aos resultados estéticos. Após as cirurgias de contorno corporal, passado o período pós-operatório recente, constata-se a manutenção de flacidez cutânea residual em graus variados. A obesidade interfere na qualidade dos componentes da pele humana. Entretanto, não há estudos específicos em relação à pele do paciente após perda ponderal maciça. Nesse estudo observacional histomorfométrico realizado entre 2006 e 2008, o autor avalia em biópsias de pele humana da região abdominal epigástrica e hipogástrica, o teor de colágeno e elastina em pacientes após perda ponderal maciça comparativamente a pacientes sem antecedentes de obesidade. Analisando a pele abdominal de mulheres não obesas ( controles epigástricos=15 e controles hipogástricos=25 ) e mulheres após tratamento dessa morbidade ( casos=40), verificou-se neste estudo com significância estatística aceita como p<0,05 que: a) na região epigástrica, o teor de colágeno foi superior no grupo controle em comparação ao grupo de casos; b) na região epigástrica, o teor de fibras elásticas foi superior nos casos; c) na região hipogástrica, não houve diferença estatisticamente significante no teor de colágeno entre os grupos estudados; d) na região hipogástrica, o teor de fibras elásticas foi superior no grupo controle |