Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barão, Vitor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-23102015-145319/
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Resumo: |
A conexão hidráulica entre plantas parasitas e suas hospedeiras representa a formação de um sistema hidráulicos híbrido. Além disso, plantas parasitas apresentam condutâncias estomáticas muito elevadas e potenciais hídricos mais extremos do que suas hospedeiras. Por estes motivos, estas associações representam ao mesmo tempo um desafio técnico de fusão funcional de dois sistemas complexos, e uma fonte de stress e sobrecarga para as hospedeiras, que tem sua copa competindo com plantas em regime de balanço hídrico muito díspar. Os objetivos deste trabalho foram analisar forma e função da conexão entre Psittacanthus robustus e Vochysia thyrsoidea, de maneira interdisciplinar entre a anatomia da madeira e arquitetura hidráulica, para testar hipóteses relacionadas a estrutura da conexão, mudanças associadas a formação do sistema híbrido e influências da sobrecarga sobre as propriedades das hospedeiras. A estrutura da conexão foi avaliada revelando novidades. A interpretação dos tecidos que formam os haustórios foi revisada, foram descritas modificações nas duas espécies relacionadas à conexão e descobriu-se uma nova estrutura nos haustórios, para a qual se propôs uma hipótese funcional. Os galhos parasitados apresentaram potenciais hídricos mais baixos, no entanto são mais eficientes no transporte de seiva. Isto se relaciona a alterações morfoanatômicas que condicionam redução da resistência ao fluxo: maior contato entre vasos, paredes intervasculares e membranas de pontoações mais delgadas. Discute-se a reação das hospedeiras no contexto de respostas ao stress hídrico |