Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Teixeira-Costa, Luíza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-20052015-083542/
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Resumo: |
O gênero Phoradendron é um dos mais diversos entre as plantas parasitas, agrupando cerca de 230 espécies, que apresentam grande variedade quanto à morfologia e padrões de infestação. A presente dissertação comparou os padrões de infestação de duas espécies de Phoradendron parasitando diferentes hospedeiras: Tapirira guianensis e Cedrela fissilis, além de analisar os efeitos causados por tais parasitas na funcionalidade e na anatomia da madeira destas hospedeiras. Foram realizadas análises tradicionais de anatomia da madeira, análises de microtomografia e experimentos de anatomia funcional com infiltração de corante através da madeira da hospedeira. Os resultados mostraram que, enquanto P. crassifolium forma uma galha concisa sobre os ramos de T. guianensis, Phoradendron sp. é mais agressivo ao espalhar seu sistema endofítico através da madeira de C. fissilis, causando maiores rupturas dos tecidos xilemático e floemático da hospedeira. Sugere-se que tais rupturas poderiam levar a uma alteração local do balanço auxina/citocinina e à liberação de etileno. Esta hipótese é reforçada pelas alterações anatômicas observadas em ambos os casos na interface parasita-hospedeira, tais como hiperplasia e/ou hipertrofia, maior densidade de vasos, alterações no agrupamento dos vasos e redução da espessura da parede celular das fibras. P. crassifolium também provocou severo aumento da densidade de vasos embolisados na madeira de T. guianensis, aumentando também a densidade de vasos e o tamanho de raios, além de reduzir o diâmetro transversal dos vasos e a espessura da parede celular de fibras. Tais efeitos também podem estar relacionados às altas taxas de transpiração e aos potenciais hídricos extremamente baixos apresentados por plantas parasitas, o que pode culminar no aumento da transpiração total da hospedeira, elevando a formação de embolismos, causando estresse hídrico e consequente baixa pressão de turgor nas células derivadas do câmbio. Conclui-se que cada uma das espécies de parasita aqui analisada estabeleceu uma relação única com sua hospedeira, formando diferentes padrões de infestação e alterando de modo particular a xilogênese da hospedeira |