Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Marcelo Valdemir de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-23122021-120633/
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Resumo: |
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica granulomatosa cujo agente etiológico é o fungo termodimórfico Paracoccidioides spp.. A doença é amplamente distribuída pela América Latina com maior número de casos no Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia. Atinge principalmente trabalhadores rurais trazendo importantes repercussões econômico-produtivas dos indivíduos acometidos. A PCM apresenta três quadros clínicos: forma assintomática, aguda ou subaguda (tipo juvenil), e crônica (tipo adulto). O antígeno imunodominante de Paracoccidioides brasiliensis é a gp43, onde um trecho específico de 15 aminoácidos, designado como P10, é reconhecido pelos linfócitos T desencadeando uma resposta pró- inflamatória contra a infecção fúngica. O presente estudo, avaliou a utilização do adjuvante a base de lipídeo catiônico (DDA) com o peptídeo sintético P10. Os resultados mostraram que o adjuvante sozinho tem pouca estabilidade e baixa imunogenicidade, a adição da carboximetilcelulose (CMC) aumentou a estabilidade do complexo DDA/CMC/P10, porém sem indução de resposta imune protetora devido as baixas concentrações dos componentes. A incorporação da trealose dibehenato (TDB) aumentou as características físico-químicas e imunogênicas do DDA e do peptídeo P10 refletindo na diminuição da carga fúngica nos pulmões dos camundongos C57Bl/6 infectados com Pb18, induzindo robusta resposta imune celular com altos níveis de citocinas pró inflamatórias Th1/Th17. O estudo demonstrou também que a utilização do glicolipídeo. |