Isolamento, cultivo e fusão de protoplastos de cana-de-açúcar (Saccharum spp.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Murayama, Marina Yukie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-171149/
Resumo: Neste trabalho foram estudadas diferentes fontes de protoplastos de cana-de-açúcar, entre as quais, folhas jovens e adultas, plantas cultivadas "in vitro" e em sala de crescimento, calos de explantes foliares e suspensões celulares. Nas condições testadas, folhas adultas de plantas cultivadas "in vitro” produziram preparações de protoplastos homogêneas. Entretanto, não foi possível obter protoplastos de folhas adultas de plantas cultivadas em vermiculita e somente as folhas bem jovens se mostraram capazes de liberá-los. Não foram observadas as divisões em protoplastos de mesófilo cultivados em diferentes meios de cultura. Foi estudado o efeito pré-cultura de sementos de folhas jovens em meio de cultura sólido, observando-se uma diminuição na produção de protoplastos em períodos de pré-cultura mais prolongados. Quando se utilizou calos jovens originados de explantes foliares, somente foram obtidos protoplastos das porções não friáveis (nodulares). A qualidade da suspensão celular afetou a produção e a qualidade dos protoplastos isolados. A suspensão H (Saccharum spp.c.v. H-50-7209), com crescimento mais rápido e constituída de aglomerados celulares menores em relação a 2 outras suspensões celulares testadas (NA1 e NA2, c.v. NA 56-79), apresentou maiores produções de protoplastos em todas as soluções enzimáticas testadas. Quando cultivados, os protoplastos da suspensão H foram capazes de se dividir até a formação de calos, enquanto os da suspensão NA1 e NAa se limitaram às primeiras divisões. Verificou-se também que a produção de protoplastos é diminuída e que a vacuolização dos mesmos aumentou quando foram empregadas células da fase estacionária do seu ciclo de crescimento. Utilizando-se uma solução de PEG 4000 (50%) foi possível induzir a fusão de protoplastos de células em suspensão com protoplastos de mesófilo.