Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Suzin, Giovana Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29092021-161305/
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Resumo: |
No final do século XIX, diferentes grupos sociais da cidade de São Paulo se reuniram em sociedades recreativas dançantes, cuja intenção primeira era a promoção de bailes privados aos sócios e sócias que delas faziam parte. Essa dissertação trata de investigar os espaços de sociabilização criados pelas classes populares, a exemplo das elites, e como a música e as danças do período sofreram influência circular. Os sons das ruas se misturaram com os dos salões e ritmos estrangeiros começavam a ganhar \"sotaques\" brasileiros mais fortes. Muitos foram os críticos que condenaram os bailes e as danças, e o debate se seguiu na esfera pública, sem que a música, no entanto, parasse. Aos poucos, os hábitos sociais foram se modificando, ao passo que a moral pública tentava estabelecer padrões a serem seguidos, e os gostos e os vocabulários dos bailes se adequavam aos novos princípios. Com o avançar das primeiras décadas do século XX, o poder público se mexia para implementar regras que organizassem as novas associações que proliferavam. A cidade de São Paulo também crescia em velocidade rápida e foi preciso muito ritmo para acompanhar todas essas transformações. |