Uso da resina éster de epóxi como agente de reparação em aplicação direta sobre defeitos em revestimentos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Koebsch, André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-23052024-160542/
Resumo: A indústria de petróleo possui vários campos ao longo da costa brasileira, africana, golfo do México e Norte Europeu que, em alguns casos, já operam há mais de 30 anos. Naturalmente esses campos estão atingindo seu tempo máximo de produção e, consequentemente, as plataformas que lá operam também. A operação destas plataformas, por vezes, acaba ocasionando falhas no revestimento anticorrosivo e, para atingir a vida útil planejada, se faz necessária a manutenção preventiva com aplicação de reparos nas falhas identificadas. O presente trabalho foi realizado buscando identificar uma solução de reparo para revestimentos em operação. Uma vez que o revestimento original falha, a corrosão começa a se espalhar e destacar o revestimento original. Dois potenciais agentes reparadores foram estudados, as resinas a base de éster de epóxi e polissilano. As soluções foram aplicadas diretamente sobre defeitos intencionalmente criados nos corpos de prova previamente revestidos. Os conjuntos de Corpos de Prova (CP´s) foram preparados com três esquemas de pintura diferentes: epóxi; epóxi + PU; Poliuretano (PU). A avaliação da resistência à corrosão dos reparos propostos foi realizada por espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) e teste de corrosão acelerada em câmara de névoa salina. A confirmação da composição dos grupos funcionais dos materiais de reparo foi obtida por análise de Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Os resultados obtidos mostraram que o reparo em resinas de base éster de epóxi criou uma camada protetora semelhante aos esquemas de pintura originais. No entanto, o reparo com resina de base de polissilano apresentou micro trincas permitindo a permeação de eletrólise. A consequência foi início de corrosão subpelicular. Esta solução não teve o desempenho esperado Foi abandonada. A busca na literatura técnica apontou a falta de trabalhos similares anteriores na academia. A simplicidade das soluções identificadas e avaliadas traz ganhos substanciais para a indústria de pintura, pois garantem a extensão da vida útil dos revestimentos originais e, consequentemente, a vida útil operacional dos equipamentos em operação, bem como para a própria academia trazendo novos conhecimentos. O objetivo deste trabalho foi identificar uma solução de reparo de fácil aplicação e com resultados operacionais semelhantes ao revestimento original.