Tamanho e número de parcelas para amostragem do estrato arbóreo num trecho de floresta secundária do Parque Estadual de Carlos Botelho (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Vieira, Maria Gláucia Legaspe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20220208-020434/
Resumo: Este trabalho aborda o tamanho e número de parcelas para amostragem da Floresta Atlântica, levando em conta o coeficiente de correlação intraclasse (ρ) entre subparcelas dentro de parcelas, com base na fitossociologia da vegetação arbórea de um trecho de mata secundária, no Parque Estadual de Carlos Botelho, localizado na região sul do estado de São Paulo, nas coordenadas geográficas 24° 00 a 24° 15 de Latitude Sul e 47° 45 a 48° 10 de Longitude Oeste. A amostragem em campo constou de 5 parcelas de 10 x 200 m, subdivididas em 10 subparcelas de 10 x 20 m, sendo amostrados todos os indivíduos com DAP &ge 5 cm. Os 1685 indivíduos amostrados distribuem-se entre 105 espécies, 65 gêneros e 34 famílias. As famílias com maior riqueza em espécies foram Leguminosae, Myrtaceae, Lauraceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae. O índice de diversidade de Shannon foi de 3,66. O tamanho de parcelas mais adequado para se amostrar a densidade de árvores nesta floresta foi de 10 x 60 m, baseando-se no desenho amostral inicial. Para as principais espécies, detectadas pela análise fitossociológica o tamanho e número de parcelas variou amplamente. Por exemplo para se amostrar a densidade de Hyeronima alchomeoides seriam necessárias 17 parcelas de 10 x 40 m. Já para Tibouchina pulchra seriam necessárias 3 parcelas de 10 x 320 m. Isso mostra que ao admitir-se um tamanho único de parcelas para a amostragem da comunidade florestal, erros de grande proporção podem estar sendo envolvidos quando se extrapolam as estimativas a nível de espécies.