Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Chacha, Jorge João |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-16102014-105517/
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Resumo: |
A hanseníase causada pelo Mycobacterium leprae é a infecção que mais gera danos ao sistema nervoso periférico. Este microrganismo tem como alvo a célula de Schwann, o qual se liga à laminina, um dos constituintes da lâmina basal. Através desta ligação o Mycobacterium leprae penetra nas células de Schwann onde se multiplica, infectando o sistema nervoso periférico e desse modo comprometendo sua estrutura e funções. Provavelmente tal como ocorre em outras neuropatias degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas, no processo de agressão nervosa na hanseníase, participam outras moléculas como a integrina beta1 e a proteína S-100. O presente trabalho estudou 44 doentes de hanseníase, classificados de acordo com Ridley e Jopling, distribuídos em: 12 doentes indeterminados, 7 doentes tuberculóides, 17 doentes dimorfo-tuberculóides, 2 doentes dimorfo-dimorfos, 2 doentes dimorfo virchowianos e 4 doentes virchowianos. Os propósitos foram estudar o dano nervoso nas terminações nervosas da pele por meio da expressão da integrina beta1 e da proteína S100; e ainda a análise da relação entre as manifestações dermatológica, neurológica, reação de Mitsuda, bacterioscopia e os achados imunohistoquímicos. A alteração da expressão da integrina beta1 nas terminações nervosas da pele foi variável, precoce e constante em 100% dos doentes. A alteração da proteína S-100 nas terminações nervosas da pele nos doentes foi de 88,6%. Apesar da significativa correlação entre elas, a sensibilidade da integrina beta1 foi maior. Encontrou-se correlação entre a clínica dermatológica e neurológica, bem como com a bacteriscopia e a reação intradérmica de Mitsuda. Não houve correlação das reações imunohistoquímicas com os dados clínicos, provavelmente em decorrência das alterações moleculares ocorrerem antes das manifestações clínicas |