Dormência natural e ação de giberelina e hidrazida maleica em genótipos de Ipomoea batatas (L.) Lam.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Luengo, Rita de Fatima Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20181127-161230/
Resumo: Os objetivos do presente estudo foram selecionar genótipos de Ipomoea batatas (L.) Lam. com brotamento tardio, que evitam perda pós-colheita devido ao brotamento quando se armazena batata-doce, e estudar o efeito de giberelina e hidrazida maleica sobre a dormência de genótipos de batata-doce com dormência curta e prolongada. Os experimentos foram conduzidos em Brasília (DF) no período de 1990 a 1993 com os cultivares Brazlândia Branca, Brazlândia Roxa, Brazlândia Rosada, Coquinho, Rio Doce e genótipos do banco de germoplasma de batata-doce da EMBRAPA-CNPH. As raízes foram armazenadas por três meses, à temperatura de 25+- 20° C e umidade relativa de 70 a 90%, pois temperaturas superiores a 15,5° C e umidade relativa elevada estimulam o brotamento da batata-doce. A aplicação de hidrazida maleica foi realizada no campo, sobre a parte aérea das plantas, 40 dias antes da colheita nas concentrações 2000mg.L-1, 3500mg.L-1 e 5000mg.L-1 e a aplicação de giberelina foi por imersão das raízes, após a colheit, nas concentrações 5mg.L-1, 10mg.L-1, 15mg.L-1. As características avaliadas foram número de brotações, altura da maior brotação, peso da matéria fresca e respiração. Os resultados obtidos permitiram concluir que existe variabilidade genética entre genótipos de batata- doce em relação à dormência; o cultivar comercial com menor dormência foi Brazlândia Roxa; o cultivar com maior dormência foi Rio Doce. Não foi observado efeito da aplicação de hidrazida maleica a 2000mg.L-1, 3500mg. L-1 e 5000mg.L-1 nem da aplicação de giberelina a 5mg.L-1, 10mg.L-1, 15mg.L-1 na dormência dos cultivares Brazlândia Roxa (dormência curta) e Rio Doce (dormência prolongada). O cultivar Rio Doce apresenta taxas respiratórias mais elevadas que os cultivares Brazlândia Roxa, Coquinho e Princesa. Quando tratado com giberelina, há diminuição nas taxas respiratórias. O cultivar Brazlândia Roxa apresenta médias de matéria fresca superiores em relação ao cultivar Rio Doce, que mostra-se mais sensível à deterioração.