Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Saliba, Ana Sofia Martelli Chaib |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-16062021-120450/
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Resumo: |
A própolis é uma matriz resinosa e balsâmica produzida por abelhas da espécie Apis melífera para a proteção da colmeia contra variações climáticas, patógenos e predadores. É também considerada como um alimento funcional, pois apresenta diversas propriedades bioativas, tais como atividades antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, entre outras. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar a bioacessibilidade de polifenóis do extrato etanólico da própolis orgânica do tipo 1 (PO1) produzida no sul do Brasil. Para a realização deste trabalho foi utilizada a técnica de digestão estática in vitro e o transporte epitelial com o modelo de monocamada de células Caco-2. Foram também avaliadas a composição fenólica e a atividade antioxidante por meio do sequestro de radicais sintéticos e espécies reativas de oxigênio dos extratos não digerido, digerido e do transporte epitelial. Por meio da técnica de LC-ESI-QTOF-MS foram identificados 10 compostos no extrato não digerido, entre os quais as lignanas (-)-Secoisolariciresinol, Lariciresinol, Matairesinol e Balajaponina D. Foi observada uma diminuição do teor de fenólicos e atividade antioxidante do extrato etanólico com o decorrer das etapas da digestão, com exceção do sequestro do radical superóxido, em que a fração basolateral (transportada) apresentou a mesma atividade que o extrato não digerido (IC50 basolateral= 0,91mg/ml) (p<0,05). No ensaio de toxicidade com o modelo in vivo de larvas de Galleria mellonella foi observada uma toxicidade muito baixa para o extrato etanólico não digerido (DL50 = 1,10g/kg). Conclui-se que a digestão possui um efeito significante na redução da atividade antioxidante e do conteúdo de fenólicos totais desta própolis. Entretanto, o material digerido ainda apresentou atividade antioxidante mesmo após o transporte celular epitelial, sugerindo fortemente que os fenólicos presentes nesta própolis são capazes de apresentar efeitos biológicos in vivo, sendo que alguns deles poderiam também ser considerados marcadores de bioatividade desta própolis. |